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Padeiro é novamente processado por se recusar a fazer bolo para “transgênero”

  • O padeiro cristão  Jack Phillips, da cidade de Lakewood, no Colorado (EUA), parece que está sendo alvo de uma perseguição religiosa articulada para tentar lhe condenar na justiça. Isso, porque, após vencer um processo na Suprema Corte em que era acusado de discriminação, por se recusar a fazer um bolo para um “casamento gay”, agora ele foi novamente processado, dessa vez por não fazer um bolo para um “transgênero”.

    O pedido veio de um advogado, que encomendou um bolo para comemorar a sua transição de gênero, popularmente chamada “mudança de sexo”.  Jack Phillips, no entanto, recusou a encomenda, alegando que o propósito do bolo vai de encontro a sua fé cristã.

    Segundo a Alliance Defending Freedom (ADF), organização que luta pela liberdade religiosa nos Estados Unidos e que defende pessoas vítimas de perseguição religiosa no país, mesmo Phillips já tendo vencido um processo anterior na mais alta Corte judicial americana, o estado do Colorado resolveu tentar obrigar novamente o padeiro a fazer o bolo.

    Na prática, isto significa que uma nova batalha judicial estará em andamento nos próximos meses, mas dessa vez Phillips conta com a jurisprudência a seu favor, uma vez que a vitória por 7 votos a 2 na Suprema Corte contra a Comissão de Direitos Civis do Colorado, serve de exemplo para o novo julgamento.

    “O estado do Colorado está ignorando a mensagem da Suprema Corte dos EUA, continuando a separar Jack de castigo e exibindo hostilidade contra suas crenças religiosas.”, afirmou Kristen Waggoner, Vice-Presidente Sênior da Divisão Jurídica dos EUA, indicando que pode haver, de fato, alguma intencionalidade no julgamento.

    “Embora Jack sirva a todos os clientes e simplesmente se recuse a criar bolos personalizados que expressem mensagens ou celebrem eventos que violem suas crenças profundas, o governo pretende destruí-lo – algo que a Suprema Corte já lhe disse para não fazer”, acrescenta, segundo o Christian Post.

    Para Waggoner, abrir mão de um trabalho por questão de consciência religiosa é um direito de cada cidadão, pois do contrário, não poderia se falar em liberdade de crença. “Nem Jack nem quaisquer outros profissionais criativos devem ser alvos do governo por viver de forma consistente com suas crenças religiosas”, conclui ele.

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