2 - A PLENITUDE DOS TEMPOS - MUNDO GRECO - ROMANO


 A paz!

Meus queridos, conforme foi anunciado, seguem alguns artigos e anexos, relacionados a lição dada no dia de hoje (16 de setembro de 2018). Que todo o aprendizado das influências greco -romanas nos dias de Cristo e de hoje, venham nos motivar mais a pregar a palavra. Segue material didático pra baixar , bom aprendizado a todos. 

-  QUIZ DO NOVO TESTAMENTO.

- QUIZ PARA IMPRIMIR.

- SLIDES USADOS NA AULA.

-  VÍDEO SOBRE A CRIAÇÃO DA SEPTUAGINTA.

- OS TRÊS POVOS QUE CONTRIBUÍAM PARA O SURGIMENTO DA IGREJA CRISTà

 

Segue um texto alusivo ao assunto: 

 

Os três povos que contribuíram para o surgimento da Igreja Cristã

Quando o cristianismo surgiu nos primeiros séculos da sua existência, os romanos eram senhores do mundo. O Império Romano através do seu domínio abrangia a Europa do sul, a maior parte da Inglaterra, o Egito, toda costa da África como também grande parte da Ásia, desde o Mediterrâneo. Os romanos também incluíam todas as terras que seriam alcançadas pelo cristianismo durante os três primeiros séculos da era cristã, não era apenas com a força que Roma dominava as regiões,mas com inteligência.

Com Império Romano os povos se unificaram no sentido de todos os governos serem derrubados, agora um único poder dominava em toda parte. O cristianismo de caráter universal não  conhecendo distinção de raça tornou todos os homens, um só em Cristo.

Sobre o domínio de Roma todos os povos das regiões do Mar Mediterrâneo que viviam em guerra tiveram paz, essa paz entre as nações favoreceu o cristianismo que pretendia um domínio espiritual universal.

A administração de Roma, sendo sábia, forte e vigilante tornou fácil e segura às viagens pelo mundo. Os piratas que saqueavam e dificultavam o comércio marítimo foram varridos dos mares pelos Romanos, as esplêndidas estradas Romanas davam acessoa todas as partes do Império. As estradas eram tão policiadas que ladrões desistiram dos seus assaltos, a facilidade de transporte auxiliou o trabalho missionário por intermédio de Paulo, essas estradas contribuíram muito para o progresso do cristianismo e o intercâmbio entre os vários povos.

Ao surgir o cristianismo, os povos que habitavam as regiões do Mediterrâneo tinham sido profundamente influenciados pelo espírito do povo Grego, algumas colônias gregas com centenas de anos foram disseminadas ao longo das costas de todo Mediterrâneo, por intermédio do seu comércio os Gregos foram a toda parte. A influência dos Gregos foi tão grande que foi denominado Greco-Romano por que Roma o governava politicamente, mas a mentalidade dos povos desse período tinha sido moldada pelos Gregos.

Por muitos séculos antes da era cristãos Gregos eram detentores da vida intelectual, mas vigorosa,mais desenvolvida no mundo, os problemas que os homens, mas cogitavam era da origem e do significado do mundo, a existência de Deus e do homem, do bem e do mal, enfim tudo que se relacionava com as pesquisas filosóficas foi objeto de meditação dos Gregos como de nenhum outro povo e os filósofos incentivaram as atividades intelectuais.

A influência dos Gregos estendeu-se aprofundando o pensamento dos homens nessas idéias e pesquisas que relacionavam com grandes problemas da vida, a curiosidade intelectual e o raciocínio prevaleceram nos principais centros do mundo inclusive aos primeiros missionários com a pregação do cristianismo.

Uma prova da extensão e da influência do Grego é vista no fato de que a língua mais falada nos países situados às margens do Mediterrâneo era o dialeto Grego, conhecido por Koiné ou dialeto comum, esta era a língua universal do mundo Greco-Romano usada para todos os fins no intercâmbio popular, era um idioma entendido em toda arte, principalmente nos grandes centros onde o cristianismo foi primeiramente implantado (Paulo fez quase todas suas pregações nessa língua).Nessa língua foram escritos os primeiros livros do Novo Testamento. 

Os hebreus receberam a missão da revelação de Deus, uma revelação especial a respeito do próprio Deus e da sua vontade. É verdade que os hebreus tinham recebido uma revelação de Deus e da sua vontade, que os gregos jamais possuíram, mas os judeus não eram dados as pesquisas, as indagações, nem se interessavam pela discussão dessas questões como fizeram os gregos.

Do terceiro ao quarto século antes de Cristo um grande movimento intelectual sobre assuntos filosóficos e teológicos ocorreu entre os gregos, esse movimento pontificou os mais profundos e influentes pensadores do mundo, ensinando muita coisa de valor que hoje ainda perdura, devido a isso verificou-se um desenvolvimento maravilhoso da mentalidade do povo grego, que aprendeu a pensar muito e profundamente nas questões debatidas pelos seus filósofos.

O raciocínio e a curiosidade dessa gente desenvolveram-se ao máximo como exemplo dessa influência temos Sócrates, que aparecendo nas praças publicas de Atenas a fazer perguntas e a debater assuntos e idéias que obrigavam os homens a meditar em problemas que jamais tinham entrado em suas cogitações, isso resultou em que o grego típico tornou-se um homem vivaz, inquiridor, polemista e ansioso por falar em assuntos profundos e coisas que se relacionavam com o céu e a terra.

Os judeus prepararam o berço do cristianismo, fizeram os preparativos para o seu nascimento e o alimentaram na sua infância foram preparados na vida religiosa.O Senhor Jesus, os cristãos primitivos inclusive os apóstolos e os primeiros missionários em geral eram de origens judaicas. Sendo assim os primeiros cristãos foram preparados na vida religiosa judaica.

A esperança de um Messias era apreciada por todos os Judeus como a mais preciosa das suas possessões, havia uma expectativa de um enviado de Deus para redimir o seu povo, o que havia realmente no povo romano e no grego eram uma forte dose de desespero, cansaço e desilusão. O cristianismo encontrou quase todos os seus primeiros seguidores entre os judeus por que eles tinham a esperança de um salvador divino.

Mesmo enquanto Jesus vivia o judaísmo, sua religião deu provas de que não era capaz de se constituir em uma religião universal, isto se verifica no caráter dos seus líderes que eram os sacerdotes os saduceus, e os mestres, fariseus. O valor dos fariseus era subestimado em virtude da oposição deles a Jesus, mas apesar do vigor moral entre os fariseus da Palestina desenvolveu-se um estreito preconceito racial, com objetivo de limitar a religião judaica, para ser exclusivamente do povo judeu e por isso se opunham á obra missionária entre os gentios, obra que tinham iniciado durante o cativeiro.

Concluindo, as classes mais altas sem dúvidas estavam tremendamente corrompidas, entre aclasse média e baixa  existiam homens e mulheres que levavam uma vida virtuosa com alguns gestos de bondade. E também muitos homens tinham seus espíritos perturbados, as religiões e as filosofias exerciam influência sobre avida dos povos, quando começou a propagação do cristianismo.

Autor: José Silva de Oliveira é pesquisador e teólogo.